domingo, 1 de março de 2009

Dinheiro sem fundo

Desenvolvimento Agrário: Entidades privadas receberam R$ 221,8 milhões em 2008

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) repassou em 2008 cerca de R$221,8 milhões de reais para 351 i entidades privadas "sem fins lucrativos". O STF tem a intenção de fiscalizar esses repasses já que é ilegal a destinação de recursos para movimentos como o MST. O problema é que apenas 1% dos recursos são claramente destinados a entidades ligadas ao Movimento Sem Terra.

Usar o dinheiro público para bancar essa "guerra" rural, banhada a sangue e invasões, como faz o MST, é legalizar a violência desmedida no campo.

Fonte: http://contasabertas.uol.com.br/noticias/detalhes_noticias.asp?auto=2587

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Carnaval

Congresso ainda esconde a maior parte de seus gastos

RANIER BRAGONda Folha de S.Paulo, em Brasília

Responsável por um Orçamento de R$ 6,3 bilhões neste ano (que supera a receita anual da Paraíba), o Congresso ainda tem pouca ou nenhuma transparência sobre a aplicação da maior parte desses recursos.

A Câmara dos Deputados decidiu na semana passada que colocará na internet a prestação de contas da chamada verba indenizatória --para ressarcimento de gastos com escritório nos Estados--, mas essa rubrica representa apenas 15%, em média, de tudo aquilo que é destinado aos congressistas a título de auxílio ao mandato.

Ja dizia o professor Romano, da Unicamp, que o carnaval na política é algo perene. O bloco da falta de transparência ainda desfila livremente. É certo que esses 15% de lucidez, ja citado acima, representa algo novo no Brasil. Porém é incômodo saber que a grande maioria dos gastos com a verba, cerca de 75%, continuará oculto. Dessa forma os parlamentares podem continuar jogando cerpentinas e confetes no povo que paga a conta desse bloco.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Curtas

Reitor da UNB renuncia


Após pressão dos estudantes e do ministério público, o reitor acusado de ter desviado R$ 470 mil da verba destinada à pesquisa para comprar móveis de luxo para seu apartamento funcional, pede renuncia. A exemplo dos políticos mensaleiros e "sangue-sugas", o reitor pediu renuncia, assim pode organizar sua defesa, sair da mídia e receber tranquilo suas visitas.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Emergentes são 41% da produção mundial, diz Bird

China já responde pela segunda maior produção do mundo
Os países em desenvolvimento representaram 41% da produção mundial em 2006, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Mundial. Em 1995, as economias em desenvolvimento representavam 25% da produção global.
Segundo o relatório Indicadores de Desenvolvimento do Mundo 2008, cinco das 12 maiores economias do mundo são países em desenvolvimento, considerando-se a riqueza das nações em relação ao poder de compra do consumidor.

A América Latina e o Caribe foi a única das regiões de países em desenvolvimento que teve sua participação na produção mundial reduzida – de 9%, em 1995, para 8%, em 2006.

Apesar de fazer parte da única região analisada cuja produção não aumentou, o Brasil é destacado no relatório como um país com potencial para expandir ainda mais a sua participação na produção mundial.

"Na medida em que a integração global continua, países em desenvolvimento têm grandes chances de expandir a sua fatia na economia mundial, especialmente centros regionais com grandes populações e bases econômicas significativas, como Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul", afirma o relatório.


Ao contrário das ditaduras emergentes na America Latina, o Brasil tem adotado uma política liberal, voltada para o comercio exterior e ampliação dos acordos bilaterais, com países como a China. É preciso que a luta contra os embargos agrícolas, imposto pelos países desenvolvidos, continue, caso seja pelo menos diminuído, o Brasil e outros países emergentes poderão aumentar ainda mais suas produções e ganharem mais mercado.

(fonte: BBC Brasil)

Cristovam Buarque diz que é contra o terceiro mandato de Lula


O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou na tarde desta sexta-feira que é contra uma nova reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou mesmo à concessão de mais um ano de mandato. Ele também disse ser favorável à mudança na duração das legislaturas de deputados e senadores.


"Sou contrário ao terceiro mandato do presidente Lula", disse durante o lançamento de uma fundação espanhola em São Paulo. "Mas sou favorável a um mandato presidencial de cinco anos, mas não nas eleições de 2010. Seria demais se o Lula ficasse no poder por nove anos".

Há meses, o presidente Lula afirma categoricamente que não é favorável ao terceiro mandato. O curioso nisso é que essa fala faz parte de todo discurso. Será que a intenção é despertar o interesse público para essa causa? Pode ser que não, mas a campanha presidencial começou e o presidente ja afirmou anteriormente que irá eleger pelo menos seu candidato.


Nove anos no poder é tempo demais. Questões tão urgente no Brasil como a reforma do legislativo e reforma agrária, foram prometidas pelo atual governo e não foram cumpridas. Quanto mais tempo de governo, mais postergado ficará as reformas.
(fonte: Folha Online)